São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996
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Costa Oeste é a 'fronteira' neozelandesa

ROGERIO SCHLEGEL
DO ENVIADO ESPECIAL À NOVA ZELÂNDIA

A Costa Oeste é uma das regiões mais desabitadas da desabitada ilha do Sul.
Ali, é possível encontrar uma ponte de apenas uma via, sobre o rio Arahura, pela qual passam carros nos dois sentidos e ainda a linha do trem.
A área é isolada pelo mar da Tasmânia de um lado e pelos Alpes do outro. A pouca ocupação garante a conservação da rica floresta nativa da região.
A área foi declarada patrimônio mundial da humanidade e tem árvores com a idade estimada em 1.200 anos.
Gelo no Pacífico Sul
Para o turista brasileiro, o mais surpreendente na Costa Oeste são as geleiras, que se estendem nos vales que descem das montanhas dos Alpes até quase o nível do mar.
Isso significa encontrar enormes montanhas de gelo em lugares nos quais a temperatura chega a 25°C no verão.
Originadas na última Era Glacial, as geleiras escorregam montanha abaixo, derretendo na base e se reformando, pelo acúmulo de neve, no pico.
Nas principais geleiras, Fox e Francisco José, é possível esquiar em programas de um dia que custam NZ$ 445 por pessoa e incluem guia, almoço e equipamento de segurança. Em geral, a temporada de esqui vai de agosto a dezembro.
Também é possível fazer caminhadas sobre o gelo, com equipamento especial. Na Alpine Guides (tel. 0064-3-751-0825), caminhadas de meio dia custam NZ$ 36 por pessoa. Programas para o dia inteiro saem por NZ$ 48.
Também há passeios de helicóptero sobre os Alpes.
Um programa ao redor dos Alpes, incluindo o monte Cook e a geleira Tasman, com duração de cerca de 45 minutos, custa NZ$ 285 por pessoa na The Helicopter Line (tel. 0064-3-435-1801).

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