São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996 |
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Briga em casa; Decisão difícil; Retirada estratégica; Ares novos; Saindo do forno; Punição prevista; Enviado especial; Obra nacional; Sonífero brasiliense; Já começam rachados; Cabo-de-guerra; Radicalização tucana; Tiro no pé; Sete chaves; Perda de tempo; Arrumando a casa; Politicamente corretos; Choro eleitoral
ENVIADO ESPECIAL Briga em casaUm tucano próximo a FHC disse que o presidente está contrariado com Covas, que teria estimulado a decisão da reunião de governadores de passar por cima da equipe econômica na negociação da dívida dos Estados. Decisão difícil Para um ministro de FHC, a equipe econômica pode ficar desmoralizada, se o governo federal não se opuser fortemente ao endurecimento dos governadores para negociar suas dívidas. Só há um detalhe: reeleição. Retirada estratégica José Serra decidiu que fica no Senado até o fim do mandato de FHC. Do primeiro mandato. Ares novos Depois de alguns dias em Boston (EUA), o próximo destino de José Serra é Madri (Espanha), onde deve dar uma palestra. Saindo do forno Está pronto o parecer de Vilmar Rocha (PFL-GO) sobre a nova Lei de Imprensa. Derruba a multa de 20% sobre o faturamento bruto das empresas, prevista no original. Ele apresenta o parecer na próxima semana. Punição prevista Para jornalistas que forem julgados culpados por calúnia e difamação, o parecer do deputado Vilmar Rocha sobre a nova Lei de Imprensa prevê multas que podem variar de 5 a 100 vezes o piso salarial da categoria. O vice Marco Maciel representará o Brasil no encontro da FAO, em novembro, em Roma. Obra nacional O Ministério da Fazenda julga descabida avaliação corrente no mercado financeiro, considerando o pacote fiscal uma resposta a cobrança do FMI do início do mês. Diz que a medida vinha sendo preparada há meses. Sonífero brasiliense O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, exagerou na prolixidade ontem em discurso no Palácio. Repetiu trechos de fala de FHC no México, em inglês e por cinco minutos. Já começam rachados Na reunião de hoje da Executiva do PPB, a bancada dirá que não aceita que a decisão do partido sobre reeleição seja tomada em convenção. Os parlamentares querem decidir a questão. Cabo-de-guerra Se a decisão sobre reeleição ficar remetida à bancada do PPB, haveria mais chance de uma solução pró-FHC. Maluf, que quer dificultar a vida do Planalto, tem mais facilidade na convenção. Radicalização tucana O PSDB paulistano deve liberar o voto no 2º turno e ao mesmo tempo atacar duramente Pitta e Erundina. É a tendência do diretório, que se reúne sexta. Tiro no pé Genoino avalia que, após o PT recomendar voto nulo em cidades onde o PSDB disputa o 2º turno, o apoio a Erundina ficou impossível. "Jogaram areia, que agora estamos tentando tirar." Sete chaves O Incra começou a avaliação das terras que pertenciam a bancos liquidados e que serão usadas para a reforma agrária. A localização das áreas é segredo de Estado. O governo teme que sejam invadidas pelo MST. Perda de tempo Para a cúpula tucana, só encontro entre FHC e Covas trará solução para o Banespa, apesar das reuniões entre Nakano (secretário paulista da Fazenda de Covas) e Pedro Parente (secretário-executivo de Malan). Arrumando a casa Desde a semana passada, as estatais elétricas paulistas estão adimplentes com a Eletrobrás. David Zylbersztajn (secretário de Energia de Covas) diz que uma dívida de R$ 2 bi está renegociada e com parcelas em dia. Politicamente corretos Erundina recebe hoje o "Guia Prefeito Criança"', com propostas da Abrinq para políticas municipais voltadas para a infância. Pitta receberá semana que vem. Choro eleitoral Antônio Cabrera, presidente do PFL paulista, atribui "a alguns parlamentares que perderam as eleições" um sentimento de insatisfação com ele. Diz que não há rebelião no partido. TIROTEIO - O povo não o conhece. É mais um "Zé Mané" ou "João das Couves". Não traz votos. Próximo Texto: Distância providencial Índice |
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