São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996 |
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FHC lança pacote contra desemprego
ALEX RIBEIRO
Serão destinados R$ 640 milhões à ampliação de linhas de crédito para, basicamente, micro e pequenas empresas, trabalhadores informais e agricultores familiares. Mas liberações do mesmo dinheiro já foram anunciadas em junho, julho e agosto passados, quando suas destinações foram aprovadas pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). Como novidade, o pacote só inclui as assinaturas de protocolos de intenções com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e com o "sistema S" (Senai, Sesi, Senac etc.). O protocolo com o Sebrae prevê a ampliação da presença nacional da entidade, que atua em 750 municípios -número deverá chegar a 2.000. O Sesi quer qualificar 3 milhões de trabalhadores. Será anunciado mais uma vez o Programa de Crédito Produtivo Popular, que a primeira-dama Ruth Cardoso anunciou em julho. A "novidade" é um reforço de R$ 150 milhões à linha, com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Mas o dinheiro extra está aprovado desde julho. O presidente vai anunciar também mais recursos para programas existentes: o Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda) e o Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar). O Proger, que já vinha sendo tocado pelo Banco do Brasil, vai chegar à CEF (Caixa Econômica Federal) com o nome de Credfat e R$ 260 milhões em recursos. O dinheiro foi liberado pelo Codefat em 21 de agosto. Na época, foi destacado o crédito a recém-formados, aproveitando a experiência com o crédito educativo. A linha do BB terá reforço de R$ 130 milhões, aprovado em junho. E, desde agosto, ficou acertado que o Banco do Nordeste vai conceder empréstimos pelo Pronaf. LEIA MAIS sobre desemprego na pág. 2-4 Próximo Texto: Micro fica sem linha de crédito Índice |
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