São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996 |
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'Doutor' de micro atende a domicílio
LUCIA REGGIANI
Como um clínico geral, esse pronto-socorro faz de tudo um pouco: corrige barbeiragens dos aprendizes no uso do sistema operacional, instala programas e periféricos, substitui componentes e até dá aulas de informática. A presença desses profissionais vem crescendo com o mercado doméstico de computadores, principalmente dos sem grife. Pesquisa Datafolha realizada em junho último apurou que 18% das famílias paulistanas já possuíam micros em suas casas -isso significa um universo de 404 mil famílias computadorizadas. Além de leigo, o usuário doméstico prefere o preço baixo -e os riscos- do micro sem marca e sem manual aos programas tutoriais explicadinhos dos computadores de grandes fabricantes. A mesma pesquisa Datafolha revela que pelo menos 23% dos donos de micros possuíam computadores sem marca em casa. O casamento de leigos com máquinas montadas é uma fonte inesgotável de trabalho para o técnico a domicílio, que cobra por hora (a partir de R$ 35), visita, contrato, de acordo com o problema ou com as posses do cliente. Geralmente munidos de telefones celulares e pagers, eles recebem chamados a qualquer hora. Muitos atendem 24 horas, nos fins de semana e feriados. Alguns tornam-se amigos dos clientes. Outros, por prestar um mau serviço, acabam levando o usuário indignado a aprender mais sobre a máquina. Para não ter dores de cabeça com o "doutor", o consumidor deve procurar, entre outras providências, obter referências sobre a pessoa e a qualidade do seu serviço. O uso de programas chamados utilitários também pode evitar tragédias, como a perda de dados do disco rígido, e economizar um chamado de socorro. LEIA MAIS sobre técnicos a domicílio na pág. 5-10 Próximo Texto: Impressoras HP; Microsoft para crianças; PCs da Sharp; Liquidação da Compaq Índice |
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