São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996 |
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LUCIA REGGIANI
Não entende inglês muito bem e costuma clicar OK para todas as mensagens que aparecem na tela só para ver o que acontece. "Quem está na frente do micro não quer parar para ver dicionário", justifica Moraes. Numa dessas vezes, a configuração de um dos seus dois micros -Pentium de 166 MHz com 64 Mbytes de memória na loja e 486DX4 de 100 MHz em casa- foi prejudicada, e ele teve de chamar o consultor e técnico Daniel Itzicovitch, 34, pela primeira vez. Há 15 anos em suporte técnico 24 horas (começou com software de mainframe), Itzicovitch tem perto de 400 clientes cadastrados e se orgulha de nunca ter deixado de resolver algum problema. Na última quarta-feira, Itzicovitch atendia chamado de Moraes para resolver um problema de fontes do "CorelDraw! 6.0". A experiência com técnicos a domicílio não foi das melhores para o engenheiro Leonardo Manzione, 39. Um vendeu uma placa, mas instalou outra; outro saiu para buscar uma peça e não voltou, e um terceiro tentou enganá-lo numa pane de software. Foi então que decidiu aprender a mexer no micro sozinho. Depois de ler manuais, livros e revistas especializadas nos últimos dois anos, Manzione agora instala, programa e cria maquetes em 3D. "É preciso estudar muito para aprender sem ajuda, mas compensa", afirma o engenheiro. (LR) Texto Anterior: PRONTO-SOCORRO Próximo Texto: Saiba onde reclamar Índice |
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