São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
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Evento celebra 20 anos de resistência e ousadia
DA REPORTAGEM LOCAL Parece que foi ontem. Em 1977, a 1ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo premiava o filme "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia". Era o início da realização de um dos maiores eventos culturais do país.Agora, 20 Mostras depois, os cinéfilos mais exigentes terão 150 longas e 30 curtas de 40 países para assistir em sete salas de 17 de outubro a 1º de novembro. "Basquiat", de Julian Schnabel é o filme que será exibido hoje na pré-estréia. Antes haverá a apresentação do curta holandês "Quadros Famosos", de Maarten Koopman. O diretor grego Theo Angelopoulos e o japonês Eizo Sugawa serão os homenageados desta edição da Mostra com uma retrospectiva de seus filmes. O desenho do cartaz deste ano ficou a cargo do mestre japonês Akira Kurosawa. Censura Apesar de a Mostra ter sido realizada initerruptamente durante esses 20 anos, nem tudo foram flores. Na 4ª Mostra, em 1980, o curta chinês "O Jardim da Infância" foi o primeiro e único filme proibido pela censura. A fita tratava da doutrinação socialista de crianças chinesas. Em 1984, a Polícia Federal interropeu o festival por quatro dias. Era cassada a liminar que permitia exibir filmes sem censura prévia. Texto Anterior: Hector Babenco; Eizo Sugawa; Ali-Reza Shoja Noori; Jos Stelling; Laila Eloui; Godfrey Reggio Próximo Texto: Convidados da 20ª Mostra de Cinema Índice |
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