São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996
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Institutos defendem validade menor

DA REPORTAGEM LOCAL

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) querem reduzir o prazo de validade das camisinhas.
Esse prazo, que é definido pelas fábricas, atualmente varia entre dois e três anos.
Sezifredo Paulo Paz, coordenador técnico do Idec, sugere prazo máximo de um ano. Além disso, diz ele, é necessário revisar as normas atuais. "É preciso fiscalizar também o produto no varejo, onde o consumidor compra."
Segundo ele, as importadas não deveriam entrar no Brasil com data superior a seis meses após a fabricação. O Idec defende também um processo de validação dos testes: um mesmo produto seria testado por diferentes laboratórios.
O presidente do Inmetro, Júlio Bueno, afirmou ontem no Rio que pretende discutir com o Ministério da Saúde e fabricantes a redução do prazo de validade.
"A gente acredita que o prazo de validade esteja prejudicando a qualidade. No caso dos importados, o produto sofre alterações, pois é muito longo o período entre a fabricação e o uso", afirmou.
Segundo Bueno, a partir da próxima semana, o Inmetro pretende fazer novos testes com as marcas reprovadas. "A que for reprovada novamente será retirada do mercado", disse Bueno.
O Inmetro é ligado ao Ministério da Indústria, Comércio e Turismo e responsável pela certificação de qualidade dos produtos.
O Inmetro também pretende aumentar o número de preservativos testados por lote -vai passar de 125 preservativos em cada lote de 150 mil para 300 por 150 mil.

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