São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996
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Laboratório paralelo de exame antidoping agita a Argentina

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O juiz argentino Carlos Branca, após constatar a existência de um laboratório paralelo de controles antidopagem em Buenos Aires, suspeita que vários exames teriam sido fraudados no país.
Foi encontrada nesse laboratório uma lista com nomes de futebolistas e de clubes que fizeram uso de exames antidopings alternativos.
Os exames teriam sido encomendados por técnicos, médicos e pelos jogadores para se conhecer as condições de jogo dos atletas.
Se o exame desse positivo, os atletas não atuariam nos jogos.
O laboratório paralelo foi descoberto após as investigações sobre o envolvimento do empresário de Maradona, Guillermo Cóppola, com drogas. Cóppola teria levado urina do craque argentino para análises nesse laboratório.
Branca investiga a possibilidade de o frasco de urina de Maradona ter sido trocado pelo de Martín Vargas, jogador cujo exame antidoping deu positivo no Argentino.
A Associação de Futebol Argentino também pode ser acusada por ter encoberto o caso.

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