São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 1996
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Basquete já adota as medidas

DA REPORTAGEM LOCAL

A participação de mulheres em postos de comando no esporte já foi adotada no basquete.
"Devemos trabalhar para a ampliação da participação feminina nas atividades esportivas, inclusive nos postos de direção. Essa é a orientação", disse o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Renato Brito Cunha.
O dirigente declarou que houve muita ênfase à questão da mulher nas discussões da reunião do birô central da Fiba, do qual é membro, no último fim-de-semana em Madri, Espanha.
A ex-jogadora Hortência, medalha de prata com a seleção brasileira de basquete na Olimpíada de Atlanta, disse que as medidas de apoio ao setor feminino merecem elogios, mas fez uma ressalva.
"Os cargos devem ser ocupados pelo critério de competência, não importa se é homem ou mulher. O que não pode ocorrer é discriminação contra a mulher", afirmou.
Hortência, 37, encerrou sua carreira de jogadora e assumiu o posto de diretora do Seara, de Americana (SP).
A norte-americana Anita DeFrantz, integrante da Executiva do COI, disse que se preocupa com a ausência de mulheres nos postos de direção, mas que não é partidária da criação de uma comissão feminina naquele organismo.
"Não gosto de uma comissão de mulheres que trabalhe separada dos homens. É mais efetivo coordenar o assunto com a comissão de atletas, que agrupa os dois sexos", falou DeFrantz.

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