São Paulo, sábado, 19 de outubro de 1996 |
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Caminhão mede os poluentes em SP Equipamento é do Greenpeace VICTOR AGOSTINHO
O objetivo, de acordo com Délcio Rodrigues, do Greenpeace, é colaborar com uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da USP, pelo professor Paulo Saldiva, que vai constatar os efeitos da poluição dos carros em crianças. A unidade móvel vai ficar em São Paulo um mês. Depois, segue para o Rio, onde permanece por três semanas. O último endereço da excursão é Buenos Aires, onde a equipe ficará por mais um mês. A viagem, patrocinada pelo Greenpeace alemão, está custando US$ 26 mil. A USP vai receber os dados coletados gratuitamente. O que difere o laboratório móvel do Greenpeace de outros da Cetesb (agência ambiental paulista) é, basicamente, a forma de medição dos gases. O gás, no caso da Cetesb, é coletado por dutos a uma altura de 3 m a 4 m do chão. O caminhão do Greenpeace tem condições de coletar o ar a 80 cm. "Isso mostra exatamente o ar que as pessoas estão respirando", afirma Rodrigues. Segundo o Greenpeace, a quantidade de poluentes encontrados ao nível do pedestre é duas vezes maior do que com a medição a 4 m do chão. Segundo o engenheiro alemão Karsten Smid, 38, que opera os equipamentos, a qualidade do ar na av. Dr. Arnaldo, ontem de manhã, seria considerada má pelos padrões alemães. "Para a Cetesb, a classificação seria regular", disse. Texto Anterior: Ônibus com estudantes capota em SC e 6 morrem Próximo Texto: Defensoria lança o 'Disque Adoção' Índice |
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