São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996
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Classe média ainda é minoria

DA REPORTAGEM LOCAL

Comprar uma casa em condomínio fechado ainda é, em grande medida, privilégio das pessoas mais ricas de São Paulo. Isso fica claro na maior parte dos lançamentos da cidade.
O Courtyard Village, por exemplo, que a Betancourt está construindo no Alto da Boa Vista (zona sul), tem 34 casas, com quatro suítes reunidas em 317 m², com direito a seis vagas na garagem e piscina privativa. O preço é R$ 450 mil.
Já a Imola está vendendo, na Vila Nova Conceição, também na zona sul, dez casas, de 555 m² a 771 m², com três suítes. A garagem vai ficar no subsolo e disporá de até oito vagas para automóveis e três para motos para cada condômino.
A empresa estima que a taxa de condomínio deverá ficar em torno de R$ 700 depois que o empreendimento estiver pronto, em 98.
A obra será feita pelo sistema de preço de custo e o valor total a ser pago, dependendo da unidade, deve ficar em torno de R$ 750 mil.
Padrão médio
Aos poucos, porém, começam a voltar as vilas destinadas à classe média, localizadas em bairros mais afastados do centro, onde os terrenos não são tão caros.
É o caso do Village D'Andrea, que a Cozman está construindo em Pirituba (zona norte). Terá 62 casas de dois dormitórios e 66 m². Custam a partir de R$ 75 mil.
"As vendas estão excelentes e planejamos lançar novos empreendimentos do tipo", afirma Mirna Cozman, sócia da empresa.

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