São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 1996
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Dog Eat Dog é mix de estilos

CÉLIA ALMUDENA
DA REPORTAGEM LOCAL

A diversidade de estilos musicais é a marca registrada do Dog Eat Dog, banda formada por seis caras de New Jersey (EUA).
Eles não apostaram só em rock, rap ou hardcore e "Play Games", disco lançado aqui no mês passado, é uma boa amostra dessa diversidade.
Em entrevista por telefone, o vocalista John Connor fala sobre a mistura sonora do Dog Eat Dog e sobre as mensagens positivas que a banda passa para os adolescentes.
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Folha - É difícil trabalhar em uma banda com seis pessoas?
John - Não. Algumas vezes pode ficar complicado, mas na maior parte do tempo ajuda o Dog Eat Dog a ser o que é. Porque há seis personalidades bem diferentes e distintas que ajudam o Dog Eat Dog a ser uma banda única.
Folha - Como é o processo de composição?
John - Nós compomos as músicas juntos. Basicamente tudo começa com um ou dois de nós tendo alguma idéia e depois a banda inteira desenvolve a música.
Folha - Como você define a música do Dog Eat Dog?
John - A única maneira de definir nossa música é dizer que é do Dog Eat Dog porque usamos estilos tão diversos, elementos tão diferentes em nossas músicas. Não dá para dizer que é apenas rock, rap, punk ou hardcore. Preferimos dizer que é uma mistura de muitos estilos. Cada pessoa da banda gosta de um tipo de música. E quando nos juntamos temos um monte de gente com gostos diversos e por isso mesmo podemos existir juntos como o Dog Eat Dog.
Folha - Muitas de suas letras falam diretamente aos adolescentes. Isso é proposital?
John - Nosso intenção não era falar especificamente para os adolescentes. Quando começamos o grupo e escrevemos as músicas temos em mente que queremos ser um tipo de banda que nós curtíssemos. Acho que é por isso que nossa música soa tão honesta. E também é importante manter o positivismo. Há tantas coisas negativas acontecendo no mundo, que preferimos ser positivos. Preferimos falar coisas que deixem as pessoas se sentindo bem.
Folha - E o Brasil, algum plano de tocar aqui?
John - O Brasil parece ser um país muito interessante. Talvez toquemos aí em janeiro de 97.

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