São Paulo, terça-feira, 22 de outubro de 1996 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Arapuã propõe compra da Casa Centro
FÁTIMA FERNANDES
No último sábado, Jorge Wilson Simeira Jacob e o filho Renato Simeira Jacob, diretores da Simeira, reuniram-se com os irmãos Nelson e Sérgio Cukier para assinar contrato de intenção de compra da totalidade do capital social da Casa Centro. O encontro aconteceu no escritório da Simeira, na marginal Pinheiros, em São Paulo. Antes de formalizar contrato definitivo de compra, a família Simeira Jacob aguarda relatório da consultoria Coopers & Lybrand, encarregada de fazer auditoria contábil, legal e patrimonial da Casa Centro. Pelo acordo, a família Simeira Jacob pode desistir da compra, dependendo da situação patrimonial e financeira geral da rede de lojas. A venda só será de fato concretizada se todos os credores da Casa Centro concordarem com proposta para liquidação da sua dívida -avaliada entre R$ 150 milhões e R$ 300 milhões. Antonio Carlos Caio Simeira Jacob, presidente da Lojas Arapuã, irmão de Jorge Wilson, diz que sua família quer adquirir os pontos comerciais, os estoques, equipamentos e instalações da Casa Centro. "Não queremos assumir dívidas." A primeira proposta da família Simeira Jacob para a compra da Casa Centro feita há alguns meses envolvia a cifra de cerca de R$ 60 milhões. Era a oferta máxima. "Vamos esperar pela auditoria da Coopers & Lybrand antes de falarmos em dinheiro", diz Caio Simeira Jacob. O trabalho da consultoria deve demorar dois meses. O Bradesco vai coordenar as negociações entre as duas famílias e os credores da Casa Centro. Uma reunião deverá acontecer nos próximos dias para discutir itens básicos da proposta da família Simeira Jacob. "Agora é esperar para ver se os valores já mencionados batem". Caio Simeira Jacob diz que, assim que todas as pendências relacionadas à concordata da Casa Centro -solicitada em 16 de maio de 1995- forem resolvidas, as lojas serão transferidas para a Arapuã. Perfil A Lojas Arapuã tem 223 lojas espalhadas pelo país. Até o final deste ano, quer inaugurar mais 16. O faturamento esperado para este ano é da ordem de R$ 2 bilhões. No ano passado, somou R$ 1,4 bilhão. A empresa está animada com as vendas para o Natal. "Serão maiores do que as de 1995." Caio Simeira Jacob conta que a família continua atenta às oportunidades de mercado e tem interesse em continuar expandindo o número de lojas, por meio de aquisições. Texto Anterior: FHC quer reduzir carga tributária para micro; Fundo paga depósitos de banco liquidado; Agência bancária no RS fecha às 22h Próximo Texto: Marca deve ser mantida Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |