São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 1996 |
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Enchentes desafiam especialistas e se espalham por 496 pontos da cidade
ROGÉRIO GENTILE
As enchentes atingem desde moradores de pequenos barracos na beira de córregos até habitantes de casas de alto padrão, como as da City Butantã, na zona oeste. O problema ocorre na época das chuvas, principalmente nos locais onde houve uma ocupação inadequada das várzeas. A região do Tietê (zona norte) é um exemplo. Na década de 20, a pressão imobiliária inviabilizou a construção de duas bacias de contenção (com 2,5 milhões m2, que ficariam na altura da ponte das Bandeiras. A obra era necessária por causada retificação do rio, que diminuiu o seu comprimento em cerca de 20 km, aumentando a velocidade e o volume das águas. O problema das enchentes é um dos desafios do próximo prefeito. Celso Pitta (PPB) pretende canalizar 13 córregos e conseguir financiamento para canalizar outros 26. O projeto prevê também a construção de cinco piscinões. A ex-prefeita Luiza Erundina (PT) pretende investir em sistemas de contenção, que seriam feitos para segurar o excesso de vazão nos picos de chuvas. Ela diz ser contra as obras de canalização, da forma como estão sendo feitas hoje, porque os rios Tietê, Tamanduateí e Pinheiros não possuem calha suficiente para o aumento de vazão provocado por essas obras. Texto Anterior: Human Rights culpa governador Próximo Texto: Família tem a casa alagada e bebê morre com leptospirose Índice |
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