São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 1996 |
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Repórter inocente é perseguido em CD
LUCIA REGGIANI
Max toca no ombro do homem e ele tomba, morto. Apavorado, pega a chave errada do armário e sai. Um sujeito mal-encarado espera, lixando as unhas. Por conta da troca de chaves, Max veste a roupa do morto e corre. O mal-encarado corre atrás, atirando. A perseguição é implacável pelos quatro CD-ROMs de "Urban Runner", game de aventura em 20 horas de vídeo que dá ao jogador a sensação de estar dentro do filme. O morto é Tony Marcos, traficante de drogas. Max foi à sauna encontrá-lo para trocar informações sobre um outro caso e acaba sendo perseguido pelo crime que não cometeu. Armadilhas A missão do jogador é descobrir o assassino, que vai fazer de tudo para não ser encontrado. Inimigos desconhecidos vão utilizar meios escusos para brecar sua busca -armadilhas, telefonemas anônimos, bombas, sequestro etc. Cada vez que Max escapa, a situação só piora -ele tem um rolo de filme que incrimina alguém. A única ajuda vem de Adda Wertmuller, uma estudante alemã de ecologia, misteriosa e sedutora. Na tela, além do vídeo bem produzido, aparecem linhas de comando sobre as imagens e há um telefone celular que surge toda vez que o cursor chega ao topo. O telefone é um painel de controle com seis funções: 1- salva, retoma ou sai do jogo; 2- esclarece e ajuda; 3- armazena pistas automaticamente; 4- guarda os objetos coletados durante a investigação; 5- amplia objetos armazenados para uma melhor observação; 6- dá a opção de parar a música ou sair das sequências de vídeo. Um item importante é o botão direito do mouse. Ele pode mudar os movimentos de Max em momentos cruciais. Além disso, é bom vasculhar a imagem com o mouse e pegar os objetos o mais rápido possível. Se o jogador demorar demais, pode ser pego pelo inimigo e ter de começar tudo de novo. Texto Anterior: Asymetrix lança "ToolBook 2" para criar home pages na Web Próximo Texto: 'Smurfs' tem pausa para banho Índice |
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