São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 1996 |
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Rei da cachaça Em meados de 91, o então presidente Fernando Collor de Mello convidou os governadores para um almoço em Brasília. No meio da conversa, Edison Lobão, do Maranhão, observou que o presidente perdera peso, desde que assumira, no ano anterior. Collor sorriu, satisfeito. Em seguida, virou-se para o governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, e falou: - Ronaldo, você também está mais magro. Cunha Lima, que não perde uma oportunidade para alimentar a própria fama de beberrão incorrigível, anunciou: - É que eu estou há um mês sem beber, presidente. Sem perceber que estava sendo atraído para uma armadilha, Collor fingiu admiração: - É mesmo? E perdeu quanto? Cunha Lima, que esperava ansioso a pergunta, respondeu, com ar sério: - Trinta dias, presidente. Trinta dias. Texto Anterior: Os laranjas; Fã número 1; Só para contrariar; Troco presidencial; Forçando a barra; Missão espinhosa; Bando de curiosos; Só para confundir; Caindo aos pedaços; Leilão público; Decisão de risco; Livrando a cara; Treinando para aiatolá; Fogueira das vaidades; Viagem alucinante; Público externo; Contas a pagar Próximo Texto: Disputa no Congresso adia reeleição para março de 97 Índice |
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