São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 1996 |
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Documentarista brasileira incorpora elementos de ficção Câmera segue três pessoas em "Brasília, um Dia em Fevereiro" MURILO GABRIELLI
A diretora diz não apreciar entrevistas. Para mostrar sua cidade natal, segue com a câmera três tipos brasilienses. O filme se insere numa tendência do cinema mundial, de estreitamento do abismo entre documentário e ficção. Para exemplificar, Maria Augusta cita o cineasta iraniano Abbas Kiarostami -um de seus preferidos- cujos filmes muito se aproximam da realidade, com elementos do documentário. "As pessoas querem sentir que há verdade na tela", diz. O trabalho da diretora também é uma boa amostra. Importa linguagem da ficção, mostra a intervenção da autora. "Reconstituímos, por exemplo, um dia na vida das personagens, mas as filmagens duraram três semanas." Filme: Brasília, um Dia em Fevereiro Onde: hoje, às 16h, no Centro Cultural São Paulo Texto Anterior: 'Caçadores' conta história da desilusão Próximo Texto: Sobrinhos de Michael Jackson levantam bandeira do R&B Índice |
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