São Paulo, sábado, 26 de outubro de 1996 |
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Ministério manterá fiscalização
DA REPORTAGEM LOCAL O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Marrey, disse ontem que o controle externo da Polícia Judiciária continuará apesar da crítica da associação dos delegados ou do documento do secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva, que considera o ato "ilegítimo"."Continuaremos com o controle externo, que é uma obrigação nossa (do Ministério Público). Esse controle é importante para zelar pelos atos da Polícia Judiciária (a que investiga)", disse Marrey. Ele afirmou que está "analisando" o ofício do secretário da Segurança, mas que o documento não impedirá, nesse momento, a continuidade da fiscalização do Ministério Público. "O nosso intuito é procurar a verdade", disse Marrey justificando a decisão do promotor Eduardo Araujo da Silva de não denunciar à Justiça as nove pessoas apontadas pela polícia como culpadas do crime do bar Bodega. "Não se pode processar uma pessoa quando não se tem provas contra ela somente para responder à justa indignação da população em relação à prática de dois crimes tão repulsivos", disse Marrey. Ele afirmou que o promotor Silva é um "profissional competente" e que as informações que obteve fora do inquérito policial "não poderiam ser desprezadas". O procurador-geral não quis comentar a acusação do delegado João Lopes Filho de que o promotor Silva teria acompanhado o inquérito "por correspondência". Texto Anterior: Controle é ilegítimo, diz secretário Próximo Texto: As versões da polícia e do Ministério Público Índice |
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