São Paulo, sábado, 26 de outubro de 1996
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Bomba no Líbano mata 2 israelenses

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Dois soldados israelenses morreram, e quatro ficaram feridos no sul do Líbano com a explosão de uma bomba reivindicada pelo grupo Hizbollah (Partido de Deus).
O objetivo do ataque foi uma patrulha de soldados israelenses a pé na área de Jarmaq-Aichieh, na região central da zona de ocupação israelense no sul do Líbano.
Em retaliação, israelenses e membros do Exército do Sul do Líbano (milícia libanesa que apóia Israel) atiraram contra as montanhas próximas à área do ataque.
Com o atentado de ontem, o número de israelenses mortos no Líbano neste ano chegou a 23.
O Hizbollah é uma guerrilha libanesa supostamente armada pelo Irã que pretende tirar Israel do sul do Líbano.
A guerrilha tem um acordo com Israel segundo o qual os israelenses não podem atacar civis no Líbano, e os guerrilheiros não podem atacar o norte de Israel. O atentado de ontem não fere o acordo de cessar-fogo.
O ataque coincidiu com a visita do presidente da França, Jacques Chirac, ao Líbano. O francês se encontrou mais tarde com o seu colega egípcio, Hosni Mubarak.
Após o encontro, Mubarak afirmou que pode haver uma "catástrofe" no Oriente Médio.
"Espero que (o premiê israelense Binyamin) Netanyahu respeite os acordos (com os palestinos) porque, do contrário, ele pode também revogar os acordos com o Egito e a Jordânia."
Na cidade de Jericó (Cisjordânia), um grupo de colonos judeus foi retirado por soldados israelenses de um parque depois de se recusar a sair da cidade controlada pelos palestinos.
Helicóptero
Uma pessoa morreu, e duas continuavam desaparecidas ontem quando um helicóptero militar dos EUA caiu no norte do golfo Pérsico durante treinamento.
Outros nove tripulantes do helicóptero, que fica normalmente estacionado no porta-aviões USS Enterprise, foram resgatados.

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