São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996
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Produção requer cuidados com higiene

DA REPORTAGEM LOCAL

Atuar no ramo de fabricação de alimentos requer cuidados com as instalações e equipamentos. As normas variam de uma cidade para outra. Antes de abrir o negócio, é imprescindível procurar a prefeitura e verificar as exigências.
Em São Paulo, o projeto da empresa deve ser assinado por arquiteto ou engenheiro civil.
O local tem de ter áreas separadas para manipulação de alimentos, embalagem, depósitos, sanitários e vestiários.
Área
A cozinha precisa ter área mínima de 10 m2, paredes revestidas com azulejos claros até a altura de dois metros do chão e piso em material cerâmico.
A mesa de manipulação dos produtos deve ter tampo liso, de material impermeável, como aço inoxidável ou poliuretano, por exemplo.
A pia também deve ser em material não-poroso, com torneiras de água quente. Para a caixa de água, a capacidade mínima pedida pela prefeitura é de mil litros.
As janelas do estabelecimento devem ser revestidas com telas para evitar a entrada de insetos e as portas precisam ter molas.
É necessário providenciar sistemas de exaustores e despejo para a pia com reservatório de gordura.
Para os funcionários, o empresário necessita providenciar gorro, avental e luvas brancos e calçados fechados com solado de borracha.
Empresas que produzem alimentos para venda direta ao consumidor, como bufês, padarias e restaurantes, não necessitam de registro no Ministério da Saúde. Caso o produto seja revendido, essa é mais uma das exigências.
Visitas
"As exigências são muito grandes quanto às instalações sanitárias, por parte dos clientes também. Geralmente, eles nos visitam para conhecer as condições de higiene", diz Angela Mendes, dona da Vó Sinhá.
A empresária afirma que faz "constantes" análises microbiológicas dos produtos em laboratórios de análises para evitar problemas de contaminação.
"É importante se precaver, porque os clientes também mandam fazer essas análises dos produtos, aleatoriamente."

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