São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996 |
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Governo quer excelência de agências
LUCAS FIGUEIREDO
A Funai, por exemplo, será uma agência. Essa reformulação pode atingir órgãos "intocáveis", como o Banco Central e a Polícia Federal. Já os órgãos que atuam em áreas não exclusivas do Estado deverão ser transformados em entidades de direito privado e passarão a ser organizações sociais. Segundo o ministro Luiz Carlos Bresser Pereira (Administração e Reforma do Estado), poderão ser transformados ainda o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Universidades, hospitais, museus e centros de pesquisa federais poderão passar a ser organizações sociais. Elas e as agências deverão ser criadas por meio de medidas provisórias. As agências terão de formalizar contratos de gestão com os ministérios, comprometendo-se a cumprir metas. Para isso, haverá indicadores de desempenho. Também terão maior autonomia orçamentária e de administração de pessoal. As agências continuarão a receber recursos do Orçamento da União, mas terão autonomia para buscar verbas fora do governo federal. O não-cumprimento de metas poderá ser punido com corte de verbas até demissão de dirigentes. Texto Anterior: Grupo apresenta projetos Próximo Texto: Vicentinho chama servidor de 'peão mole' Índice |
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