São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996 |
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Privatização do Maracanã será negada a Igreja e aos clubes
MÁRIO MOREIRA
A estimativa é do presidente da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), Raul Raposo. O valor é o mínimo necessário, segundo ele, para as obras do plano básico do edital, que precisarão estar concluídas em três anos e prevêem a reforma geral e a remodelação das instalações. A empresa vencedora administrará por 30 anos o Maracanã, o Maracanãzinho, o parque aquático Júlio Delamare e o estádio de atletismo Célio de Barros. Além disso, ela pagará à Suderj pelo menos R$ 500 mil por ano. Não poderão participar da licitação clubes, federações e associações esportivas e entidades religiosas, e o concorrente deve possuir patrimônio líquido igual ou superior a R$ 46,5 milhões. Raul Raposo explicou que a restrição às entidades esportivas e religiosas é para garantir o espaço democrático do complexo, evitando monopólio do uso dos espaços. Segundo Raposo, o principal objetivo da privatização é adequar as quatro praças esportivas do complexo às atuais exigências das entidades esportivas internacionais. Todas ganharão novos placares eletrônicos, por exemplo. Raposo disse que no meeting de atletismo do Rio mandou construir uma arquibancada tubular no Célio de Barros para chegar aos 7.000 assentos exigidos pela Federação Internacional de Atletismo. O presidente da Suderj afirmou que a capacidade do Maracanã não será reduzida dos atuais 120 mil lugares. As empresas interessadas no complexo terão que entregar propostas até 21 de janeiro. O resultado será divulgado 30 dias depois. Texto Anterior: Parreira deve deixar o São Paulo hoje Índice |
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