São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996
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Campanha pede linhas mais rápidas

Cariocas odeiam a Telerj

CRISTINA RIGITANO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A má qualidade das linhas telefônicas brasileiras está provocando a ira dos usuários de Internet. É o caso do professor de informática Rômulo Fritscher, 41, que dá aulas de Internet.
Há cerca de 15 dias ele lançou na rede uma campanha contra a Telerj, a companhia telefônica do Rio de Janeiro.
"A velocidade da linha é péssima, só consigo acessar a Internet a 1.200 bps, quando o aceitável seria a 28,8 mil bps", diz ele.
A campanha se materializou na forma de uma home page batizada de Odeio a Telerj (http://www. PageBuilder.com.br/ odeioatelerj), na qual Fritscher expõe inúmeros problemas que os usuários teriam ao tirar o fone do gancho e iniciar uma ligação.
"É a ligação que cai, o sinal de ocupado antes de completar a ligação, a baixa velocidade de conexão", reclama ele.
Até a última sexta-feira, Fritscher contabilizava o sucesso da campanha: recebeu 120 mensagens apoiando o protesto.
Outro lado
A Telerj afirma que trocará 60% das centrais telefônicas mecânicas para digitais, até dezembro deste ano. Segundo Jerson Quintella, gerente do Departamento de Comunicação de Dados da empresa, a demora no acesso à rede se deve ao congestionamento de algumas centrais, cujos equipamentos são obsoletos e não existem mais no mercado.

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