São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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Acidente no Ceará que matou 142 foi o maior
DENISE ELIAS
O avião explodiu às 2h25. Morreram os 142 ocupantes (133 passageiros e nove tripulantes). O Boeing levantou vôo de São Paulo com destino a Fortaleza. Fez escala no Rio de Janeiro. Faltavam menos de três minutos para o avião descer no aeroporto Pinto Martins. A aproximadamente 250 quilômetros de Fortaleza, o comandante foi autorizado a baixar o avião de 10.000 metros de altitude para 1.500 metros -já em procedimento de pouso. O avião chocou-se com a serra a 600 metros de altura. Quando a Aeronáutica e a Polícia Militar chegaram ao local, mais de cem pessoas da região saqueavam os destroços. Um mês depois, o Ministério da Aeronáutica divulgava nota indicando que, segundo investigação, o acidente havia ocorrido exclusivamente por falha pessoal de seus comandantes. Houve, segundo a nota oficial, completo descumprimento, por parte do comandante, das normas e instruções de tráfego aéreo emitidas pelo órgão de controle. No jargão aeronáutico, o acidente foi um CFIT (sigla em inglês para colisão com solo em vôo controlado). Entre os mortos, estava o empresário Edson Queiroz, presidente de um dos mais importantes conglomerados empresariais do Norte e Nordeste do Brasil e um dos primeiros distribuidores de GLP (gás de cozinha). (DE) Texto Anterior: Acidente foi o primeiro com um F-100 Próximo Texto: Queda em casa matou 34 Índice |
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