São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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Operação da polícia carioca em morros e favelas deixa 2 mortos
SERGIO TORRES
Em dez dias, 16 inocentes foram baleados na região metropolitana do Rio. Alessandro de Oliveira, 18, morreu anteontem, mesmo dia em que um homem e uma mulher foram baleados em um ônibus no centro. Há uma semana, tiros disparados da rua atingiram mãe e filha dentro de casa, na zona norte. Na megaoperação, atuaram 3.700 policiais civis, militares e rodoviários. A prioridade dos agentes envolvidos era apreender armas e munição. A secretaria não divulgou balanço da operação, realizada em 100 morros e favelas. No morro do Juramento (na zona norte), um soldado do Exército foi morto por homens do 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar). O soldado, cujo nome não foi divulgado, teria atirado contra policiais. Ele carregava uma granada e um revólver, informou a PM. Em terreno da refinaria de Manguinhos (zona norte), um suposto traficante da favela Parque Arará foi morto por policiais. Em nota oficial, o coronel Milton Corrêa da Costa, chefe da Assessoria Técnica e Parlamentar da Secretaria de Segurança, defendeu uma ação mais efetiva contra o contrabando de armas da PF. Segundo nota divulgada pelo governador Marcello Alencar, em dois anos a polícia carioca apreendeu cerca de 20 mil armas. Texto Anterior: Presídio teve fuga há 4 dias Próximo Texto: Filho de empresário é morto em assalto em SP Índice |
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