São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasileiros querem investir na Argentina

Cerca de 200 empresas buscam país

DENISE CHRISPIM MARIN
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

Cerca de 200 empresas brasileiras devem se instalar na Argentina nos próximos quatro anos. Vão se somar às 300 que já estão no país vizinho e investiram US$ 2 bilhões nos últimos quatro anos.
A estimativa foi apresentada ontem pelo presidente do Grupo Brasil, Dickson Tangerino, durante o 3º Congresso de Marketing e Negócios do Fórum de Integração do Cone Sul, em Florianópolis (SC).
Pesquisa realizada em junho pela consultoria Kienbaum com 700 executivos mostra que cerca de 27% dos empresários brasileiros preferem investir na Argentina, 22% nos Estados Unidos e 18% no Chile. O restante prefere a Europa e outros países da América Latina.
As vantagens da Argentina estão concentradas, segundo a pesquisa, nos serviços públicos mais eficientes, nas facilidades de repatriação de lucros, na melhor qualidade de vida e na desregulamentação da economia.
As oportunidades, ainda pelo estudo, estão nos segmentos de mineração, bancos, máquinas industriais, equipamentos agrícolas e na construção, móveis populares, alimentos congelados, serviços para empresas, lojas de departamento, comércio atacadista e informática.
Na área de serviços para empresas, a assistência médica é uma das mais promissoras.
Atualmente, 82 empresas argentinas estão instaladas no Brasil. O país é o alvo potencial de investimentos de 43% dos empresários da Argentina, segundo o estudo da Kienbaum.

A repórter Denise Chrispim Marin viaja a convite do governo de Santa Catarina

Texto Anterior: Crédito da Caixa é mais popular no Rio
Próximo Texto: Petrobrás descobre campo 'gigante' no Rio; Aumento da alíquota para autopeça sai hoje
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.