São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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Muricy adota 'estilo popular' para vencer
ARNALDO RIBEIRO
Desde que assumiu o lugar de Carlos Alberto Parreira, na última quarta-feira, Muricy tem procurado uma aproximação com jogadores e torcedores, o que seu antecessor não conseguiu. Em caso de êxito, aumentam também suas chances de permanecer no cargo em 1997. Para a torcida, Muricy prometeu um time ofensivo, com três atacantes, uma reivindicação antiga. Em relação aos atletas, o novo treinador garantiu aproveitar apenas as principais características de cada um. Com isso, pretende "recuperar a confiança" do grupo. "O Muricy explora o que cada um tem de melhor", disse o atacante Muller. "Ele é uma grande pessoa, amigo nosso." Para Muller, Muricy não irá enfrentar tanta pressão da torcida como Parreira. "Agora, as pressões se concentrarão na gente." O São Paulo terá seis desfalques hoje: Aristizábal, Axel, Nem, Pedro Luiz e Djair, suspensos, além de Zetti, com sinusite. O time vive uma situação dramática no Brasileiro. Com apenas 21 pontos, em 17 jogos, precisa vencer suas seis partidas restantes para sonhar com a classificação. Nos últimos dois meses, o São Paulo só derrotou um adversário. Suspenso pela CBF, Muricy Ramalho não vai dirigir o time do banco hoje. A função será exercida por Heriberto ou Mílton Cruz, ambos das categorias inferiores. O time, que usa o logotipo da TAM, jogará de luto, devido ao acidente aéreo da última quinta-feira, em São Paulo. Texto Anterior: Copa Toyota; Maradona, 36; O futuro de Sacchi Próximo Texto: São Paulo lamenta a ausência de um líder Índice |
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