São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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Setor comenta a pesquisa
DA REDAÇÃO Especialistas e dirigentes do setor imobiliário discordam da conclusão de Zara Vieira e Maria José Matos de que as construtoras adaptam os desejos dos potenciais compradores às suas necessidades de venda."O empresário não constrói o que ele ou o que o cliente gostaria, mas sim o que o comprador pode pagar", resume Cid Keller, 51, diretor em São Paulo da construtora Carioca. Para ele, o consumidor hoje é mais difícil de ser enganado. "A compra de um imóvel torna-se cada vez mais racional." O empresário Antonio Setin, 40, da construtora Setin, diz que o brasileiro está se conscientizando que a "era de fausto", quando os imóveis eram amplos, ficou para trás."Na década de 90, o mercado oferece o que o cliente pode pagar." O consultor Lincoln Marques, 39, destaca que, de modo geral, os folhetos não contêm mentiras. "A legislação é muito rigorosa nesse aspecto. O que ocorre é a supervalorização das qualidades e a omissão dos eventuais defeitos do empreendimento oferecido." Para o consultor Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, 53, o estudo sobre folhetos é importante porque o mercado imobiliário ainda é "primário" ao lidar com dados de pesquisas. Texto Anterior: Folheto de esquina ganha estudo na USP Próximo Texto: Aluguel cai para classe média, mas sobe na periferia Índice |
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