São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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Crédito é dirigido para a classe média
DA REPORTAGEM LOCAL Apesar de não possuir limite de renda (a princípio, pensou-se em estabelecer um piso de R$ 1.344), o Carta de Crédito deve atender sobretudo famílias de classe média.Famílias que desejarem um financiamento de R$ 10 mil, por exemplo, suficiente para comprar um imóvel de R$ 16 mil ou construir um de R$ 18 mil, terá de possuir renda mínima de R$ 600,10. Além disso, o critério mais importante para a seleção é o saldo em caderneta de poupança e outras aplicações. Quanto maior for esse saldo, melhor. Nas agências da CEF, os responsáveis pelo atendimento aos interessados em conseguir um financiamento orientam que o produto não é o ideal para quem recebe menos do que 12 salários mínimos. Condições O Carta de Crédito vai financiar até 60% do valor do imóvel, no caso de compra, se este custar até R$ 120 mil. Acima desse valor, a porcentagem cai para 30%. Podem ser adquiridos novos ou usados. O mutuário pode utilizar o seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar a parte que não vai ser financiada. Para a construção, o programa financia até 80% se o orçamento do projeto chegar a R$ 120 mil; superando esse patamar, o empréstimo cobre até 50% dos custos. Quanto maior for o financiamento, menor será o prazo para quitá-lo. Quem emprestar até R$ 40 mil terá 15 anos para pagar. Quem pegar mais de R$ 60 mil vai dispor de cinco anos a menos. Interessados em obter o financiamento devem ir a uma agência da CEF portando CPF, RG e comprovante de residência. Só serão aceitas inscrições de quem possuir conta-corrente ou de caderneta de poupança na instituição. Quem não possuir, pode abrir uma conta na hora. Texto Anterior: Oferta de outros tipos é pequena Próximo Texto: Como funciona o novo financiamento da CEF Índice |
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