São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 1996 |
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Aumenta procura pelo Trem de Prata
SERGIO TORRES
Na quinta-feira (dia do acidente), as centrais de reserva receberam 100% a mais de telefonemas de interessados em viajar de trem entre as duas cidades. A mesma procura foi registrada no dia seguinte. Naqueles dois dias, telefonaram em busca de vagas no Trem de Prata 250 candidatos a passageiros. Nem todos tiveram sucesso. O trem tem condições de abrigar até 73 passageiros. O aumento da procura também foi sentido ontem. Às segundas e terças-feiras, o Trem de Prata costuma viajar com 50% de lotação. Até as 17h de ontem, para a viagem que se iniciaria às 20h30 no Rio, já tinham sido vendidas 80% das passagens. O trajeto ferroviário entre as duas maiores cidades do país pode custar R$ 120 (cabine simples), R$ 240 (cabine dupla) ou R$ 360 (suíte). Além das acomodações, o passageiro tem direito a jantar, café da manhã e banho. Há ainda um bar à disposição dos viajantes. O trem parte sempre às 20h30, das duas cidades. A chegada é prevista para as 6h, com o desembarque podendo ocorrer até 8h. O embarque no trem é autorizado a partir das 19h. O Trem de Prata sai de São Paulo da estação da Barra Funda, na zona oeste da cidade. Passageiros A opção por trem tem atraído executivos, artistas, políticos e profissionais liberais. São habituais passageiros o ator Pedro Cardoso, a escritora Lygia Fagundes Telles e o senador Albano Franco (PSDB-SE). Um detalhe mostra a preocupação com segurança vigente no Trem de Prata: as janelas panorâmicas são equipadas com vidraças à prova de balas, com espessura de 6 a 9 milímetros. Texto Anterior: Indenizações devem começar a ser pagas Próximo Texto: Frase indica tentativa Índice |
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