São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 1996
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Homepage força interatividade

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
DA REDAÇÃO

Uma visita à homepage de Cazuza não deixa dúvidas: embora produzida pelos mesmos profissionais, é muito menos elaborada que a de Gilberto Gil.
A começar pela apresentação: com fundo azul-escuro e a palavra "Cazuza" como que saindo de um presente rasgado, o projeto gráfico é simplório -bem aquém da árvore atômica de Gil.
Há, é claro, o texto de Cazuza aos 13 anos, que abre a página de forma comovente -preocupado na pré-adolescência com rock e erotismo, ele estava fadado a se tornar o roqueiro boêmio que se tornou.
O esquema, a seguir, é o mesmo da página de Gil. Seções com nomes retirados de versos de Cazuza dão acesso à substância do site.
Aí, repete-se o mesmo engano cometido nos ramos e galhos da árvore de Gil: cada seção tem um nome que dá poucas (ou não dá) pistas do conteúdo.
Estabelece-se uma interatividade forçada: o usuário tem que entrar na seção para descobrir o que ela tem dentro.
Mas o trabalho resume com eficiência o personagem Cazuza -apesar de textos biográficos excessivamente rápidos e, às vezes, exagerados. Há farto material fotográfico, discografia completa e letras revisadas por Carlos Rennó.
Aponta como o primeiro passo a uma possível futura boa página -apesar da feiúra gráfica.
(PAS)

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