São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996 |
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BC compra dólar pela quarta vez seguida
JOSÉ CARLOS VIDEIRA
Toda a agitação vivida pelo mercado de câmbio na segunda quinzena do mês passado vem sendo revertida nos últimos dias. No final de outubro, o mercado acreditava na possibilidade de uma "puxada" no câmbio para melhorar o resultado da balança comercial -o que não aconteceu. A autoridade monetária vem tendo de enxugar o excesso de divisas que sobra no mercado, para sustentar a cotação do dólar comercial (usado nas exportações e importações) acima do piso da minibanda. O mercado calculava ontem que o fluxo (basicamente entradas financeiras) deveria fechar o dia positivo ao redor dos US$ 240 milhões. No dia anterior, o fluxo havia ficado positivo em US$ 531 milhões. As fortes entradas de moeda norte-americana têm sido consequência das captações de recursos no mercado internacional, realizadas por empresas brasileiras, comentam operadores. As cotações recuaram em todos os meses de negociação do mercado futuro de dólar da BM&F. O paralelo, que também esteve bastante pressionado no final do mês passado, chegando a bater até R$ 1,10 na ponta vendedora, recuou ontem para R$ 1,075. Isso reforça a tese de que a alta do "black" havia sido mera especulação. Bolsas O edital de privatização da banda B da telefonia celular continuou dando "combustível" para os papéis da holding e das subsidiárias de telecomunicações ontem nas Bolsas. Telebrás PN subiu 0,12%, enquanto a ON avançou 1,36%. Telesp PN subiu 0,51%. Os resultados da Telebrás até setembro ficaram dentro das expectativas do mercado, apesar de um pouco abaixo da média dos últimos meses. Segundo operadores, isso já era esperado devido às reestruturações ocorridas na Telerj. O índice da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) subiu 0,10%, fechando em 67.046 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 390,64 milhões. Texto Anterior: Stephanes quer ampliar cobrança Próximo Texto: Estados resistem ao imposto único para pequena empresa Índice |
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