São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996
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Ministério se diz surpreso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro interino da Saúde José Carlos Seixas (Saúde) afirmou que não sabia da ameaça dos laboratórios de parar de distribuir os medicamentos nem da dívida de R$ 50 milhões. Mas afirmou que não vai deixar faltar medicamentos.
Seixas disse que poderá usar parte dos R$ 586 milhões que haviam sido liberados anteontem à noite para pagar as internações hospitalares de setembro, saldar o débito e regularizar o fornecimento.
"Fui surpreendido com a notícia, mas não deixarei nenhum hospital sem medicamento. Vamos ver o que dá para fazer", disse, em seu primeiro dia como ministro da Saúde.
Não há mais estoque de vacinas contra a hepatite B no Ministério da Saúde.
Também há risco de que faltem em 97 vacinas contra pólio e sarampo, medicamentos contra tuberculose, hanseníase, malária e leishmaniose e soros (contra picada de cobra e aranha).
Licitação
A licitação para a compra das vacinas, medicamentos contra doenças endêmicas e inseticidas é feita pela FNS (Fundação Nacional da Saúde), que ainda não recebeu autorização para a compra das vacinas, soros e medicamentos necessários para os quatro primeiros meses de 97.
Seixas afirmou que o processo licitatório será estendido para o fim de dezembro por causa da falta de verbas. Mas garantiu que isso não atrasará a compra.

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