São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vacinas e remédios podem faltar em 97

DANIELA FALCÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A falta de verbas do Ministério da Saúde pode acabar com todos os avanços conseguidos pelo país no combate à malária, tuberculose e hanseníase.
A FNS (Fundação Nacional de Saúde) terá de protelar a licitação para a compra de inseticidas, vacinas e medicamentos porque o dinheiro que estava previsto para esse fim foi remanejado para pagar os hospitais em setembro.
Não há mais estoque de vacinas contra a hepatite B no Ministério da Saúde. Se acabar o estoque dos Estados, não haverá como repor.
Também há risco de que faltem em 97 vacinas contra pólio e sarampo, medicamentos contra tuberculose, hanseníase, malária e leishmaniose e soros contra picada de cobra e aranha.
A licitação para a compra das vacinas, medicamentos contra doenças endêmicas e inseticidas deveria estar sendo feita pela FNS, mas foi adiada para dezembro e há risco de que só seja efetivada em 97.
A compra seria suficiente para abastecer o país nos quatro primeiros meses de 97. O ministro interino da Saúde, José Carlos Seixas, disse que, mesmo com a transferência da licitação, não haverá atraso na distribuição dos medicamentos.
(DF)

Texto Anterior: Dívida faz laboratório ameaçar governo
Próximo Texto: Ministro recebe líderes favoráveis
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.