São Paulo, sábado, 9 de novembro de 1996 |
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Classe Star está fora de Sydney-2000
DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A Federação Internacional de Vela (Isaf) decidiu ontem excluir a classe Star da competição na Olimpíada de Sydney-2000.A Star era a mais antiga classe olímpica. Estreou em 1932 e só ficou de fora em Montreal (1976). Competindo nessa classe, o Brasil alcançou medalha de ouro em Atlanta, com a dupla Torben Grael e Marcelo Ferreira. Grael havia sido bronze em Seul-88, na Star. A decisão foi tomada após votação realizada durante o congresso anual da entidade em Brighton, Inglaterra. O resultado foi 25 a 10. Em seu lugar entrará a classe 49, muito difundida na Austrália. Usa barcos mais velozes e ainda não chegou ao Brasil. O "lobby" pela inclusão de um barco com o qual os anfitriões estão familiarizados deve ter pesado na decisão final. "Foi uma decisão política. Eles queriam implantar uma classe nova para os próximos Jogos", disse Torben Grael. "Ela (a classe Star) estava perigando. A alegação era de que os barcos são muito caros. Mas ninguém nunca iria cogitar que uma classe tão famosa iria ficar fora", afirmou Marcelo Ferreira. Segundo ele, um barco custa em média US$ 25 mil, preço considerado alto."Mas esse barco australiano pode usar materiais como fibra de carbono, o que o coloca no mesmo patamar de um Star." Foram confirmadas as presenças das demais classes que competiram em Atlanta. Criou-se uma nova: a Match Race feminina. Com agências internacionais Texto Anterior: Eliminatórias 'roubam' as atenções na Europa; Doping tira jogador do futebol para sempre; Ronaldinho desfalca Barcelona no clássico; Real Madrid faz oferta ao zagueiro André Cruz Próximo Texto: Atletas pretendem mudar de categoria Índice |
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