São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Confira as ofertas de aluguel de ilhas

ANA LÚCIA ARAÚJO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Alugar uma casa em uma ilha de São Paulo ou do Rio de Janeiro parece ser uma idéia exótica e cara. Exótica pode ser. Cara, não.
As diárias variam de R$ 100 -chalés que acomodam de duas a quatro pessoas- a R$ 1.500 -casas que acomodam até 20 pessoas (veja quadro abaixo).
Compare: a diária de um apartamento de dois dormitórios na Praia Grande (litoral sul de São Paulo) custa R$ 200. A imobiliária garante que cabem até 14 pessoas.
Outro exemplo: no Guarujá uma casa de três quartos com capacidade para acomodar seis pessoas, segundo a imobiliária, tem diária de R$ 300 (confira ofertas à pág. 6-9).
As opções de ilhas não são muitas. O interessado vai poder escolher entre Caraguatatuba (São Paulo), Angra dos Reis e Parati (Rio de Janeiro).
Em geral, o aluguel de uma casa sobre uma ilha inclui translados de ida e volta ao continente e passeios de barco -baleeiras ou escunas.
Algumas oferecem maior infra-estrutura, como restaurante e bar. Nessas, o locatário conta até com o café da manhã incluído no preço da diária.
Há também opção para a compra de uma ilha. A Catitas, em Caraguatatuba, está sendo vendida por R$ 2,5 milhões. Nela, foram construídas três casas e, segundo o proprietário, 18 pessoas ficam muito bem acomodadas.
A Lagoa Azul, em Parati, também está disponível para a compra. Interessados devem desembolsar outros R$ 2,5 milhões. Só que nessa, não tem nenhuma construção.
Quem procura
Márcio Gouveia, dono de três cabanas e nove chalés na ilha do Breu, em Parati, diz que costuma alugar seus imóveis para pessoas que querem fugir do estresse das cidades. "Quem vem para cá procura tranquilidade."
José Ernesto Camargo, 38, buscou mais do que tranquilidade quando alugou junto com amigos uma casa em uma ilha em Parati.
"Pensamos em comemorar o último Ano Novo de forma criativa." Ao todo, eram 25 pessoas.
O grupo optou por diferenciação, mas com muita comodidade -tudo para fugir do estresse mesmo. Para sobreviver durante uma semana em meio a uma ilha, foram contratados cozinheiros e barmen.
A turma não dispensou também o aluguel de uma lancha que pudesse levar as pessoas ao continente a qualquer hora. Preço? Camargo não revela o total das despesas, mas afirma que a brincadeira foi "bem acessível".

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