São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Procura deve aumentar até 30%

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As imobiliárias do litoral sul de São Paulo também estão depositando suas esperanças no verão deste ano para aumentar os negócios feitos com imóveis alugados.
Para o delegado regional do Creci-SP daquela região, Augusto Viana Neto, o movimento em 97 deve aumentar em até 30%, comparado com o de 96.
Ele atribui esse crescimento ao município de Praia Grande, que acabou de passar por um processo de reurbanização e está mais valorizado no mercado imobiliário.
Já a corretora de imóveis Roseli Rocha Brito, que realiza negócios em Peruíbe, diz que parou de negociar imóveis exclusivos para a locação em temporadas. Segundo ela, há mais interessados em compra de imóveis do que em aluguel.
Preferência
César Alves Henriques, sócio da imobiliária Luciana Zion, diz que as pessoas gostariam de alugar casas grandes e próximas às praias de Itanhaém. Mas isso nem sempre acontece.
Ele explica: "A manutenção dessas casas é muito cara, o que acaba elevando o preço do aluguel."
Henriques acredita que os valores altos das melhores casas contribuíram para o fraco movimento registrado no ano passado, quando sua imobiliária conseguiu fechar apenas 25 negócios durante toda a temporada de verão.
Ofertas
A gerente de promoções da imobiliária Bonsai, de Santos, Ana Paula Dantas de Carvalho, acredita que as locações estão sempre em alta na temporada de verão.
Para ela, o problema está na quantidade de casas e apartamentos à disposição para alugar.
No ano passado, ela tinha dez imóveis, que foram todos negociados em novembro. Quando chegou o auge da estação não tinha nenhum para oferecer.
Ana Paula diz que o número de ofertas caiu porque os proprietários preferem deixar os imóveis fechados ao invés de alugar por um preço mais baixo.

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