São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Leve e solto Professor de endocrinologia e chefe do grupo de obesidade e doenças metabólicas do Hospital da Clínicas, Alfredo Halpern (foto), 1,81m, 83 kg, receita paciência e muito desejo de ficar em forma quando a idéia é perder peso. De preferência, comendo de ponto em ponto -cada um equivalendo a 3,5 calorias-, com limite diário anotado a cada refeição. O endocrinologista trabalha com o tema há mais de 20 anos e virou fera no assunto. Hoje, de olho na universalização dos hábitos alimentares, põe seus nutricionistas em cena para pesquisar qualquer guloseima -de acarajé a sushi- e saber quantos pontos tem. Autor de "Entenda a Obesidade e Emagreça", Halpern mantém a forma seguro de que, medidas à parte, a melhor delas é aquela que se pode manter. Por longo tempo.
*
Já deu ponto sem nó?
Algumas vezes -mas na maioria, os pontos desfizeram os nós.
O que não engorda e só faz crescer?
Conhecimento.
A melhor forma é aquela que...
Dá para manter.
Uma barra de ouro ou uma de chocolate?
Depende da hora.
Quem não vale quanto pesa?
O charlatão.
Dá para comer com os olhos?
Se ficar só nisso, acaba desnutrido.
Sexo, sobremesa ou rock'n'roll?
Na cama, na mesa, na discoteca.
Qual a penitência para quem atravessa o sinal vermelho?
Susto, trauma ou morte.
Com que truque se dribla a fome?
Melhor comer -não dá para driblar.
O que parece mas não é?
O gordo, que parece sem-vergonha, mas não é.
É dos gordinhos que elas gostam mais?
Não dá pra mentir: não.
Qual o cardápio dos seus sonhos?
Saúde, amor, trabalho e lazer.
Quando malhação é solução?
Quando não é pouca -nem exagerada.

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