São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996 |
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Peugeot 306 XR chega para enfrentar o Gol
LUCIANO SOMENZARI
Para não ser apenas mais uma versão, a quinta que chega ao Brasil, a Peugeot tem como chamariz o preço e o pacote único de equipamentos que acompanha o XR. Por US$ 23,8 mil, o cliente leva um compacto de quatro portas, com motor de 1.800 centímetros cúbicos (cc), mais direção hidráulica, ar-condicionado, janelas dianteiras e travas das portas de acionamento elétrico e apoios de cabeça no banco traseiro. A intenção da Peugeot é abocanhar uma parte do mercado de carros compactos dominada pelas montadoras nacionais. O exemplo mais notório é o do VW Gol, líder de vendas que, na versão GL 1.8, com os mesmos equipamentos da Peugeot 306 XR, custa cerca de R$ 23,2 mil, sem as quatro portas. A Folha avaliou o 306 XR nas estradas da Província de Buenos Aires, na Argentina, país onde é fabricada a versão, a mesma apresentada no Salão do Automóvel. Tanto externa como internamente, ela não difere das outras que rodam pelo Brasil desde 1994, entre elas a S16 e a Cabriolet. Os 104 cavalos do motor são suficientes para transmitir respostas imediatas. Também mostra firmeza e segurança no quesito suspensão. Pena que não consegue minimizar por completo a vibração na cabine em pisos ondulados. Mesmo sendo correto, o câmbio (macio e justo) dá algumas sutis engasgadas na troca das marchas. Apesar de a XR não ser uma versão de vocação esportiva, o curso da alavanca poderia ser mais curto. Outro item que precisaria de um pequeno reajuste é a direção. Mesmo hidráulica, fica um tanto pesada em manobras de estacionamento. A Peugeot anunciou que vai trazer, a partir do começo do próximo ano, a versão sedã (com porta malas destacado) e uma outra com menos equipamentos. O repórter Luciano Somenzari viajou à Argentina a convite da Peugeot do Brasil Automóveis. Texto Anterior: Picape é a paixão dos "agroboys" Índice |
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