São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996
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Oscar é oitavo no futebol de mesa

JOSÉ ALAN DIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

O cestinha Oscar, 38, da equipe de basquete do Corinthians-Amway, fez no sábado a sua estréia oficial no futebol de mesa.
Ele participou da Copa Brasil de Masters (para jogadores acima de 35 anos), realizada em São Paulo. Apesar de debutante, não decepcionou: conseguiu uma vitória, um empate e sofreu duas derrotas.
O torneio foi dividido em duas séries, ouro e prata. Oscar, que não disputou as partidas da manhã devido a compromissos com o patrocinador da equipe, participou da série prata. Foi o oitavo de um total de 16 jogadores.
"Eu estou naquelas de amadorismo. Ainda preciso aprender a jogar direito. A idéia é continuar, e um dia disputar campeonatos de igual para igual com as feras."
Oscar praticava o futebol de mesa desde a infância, em Natal (RN). Chegou a disputar campeonatos no Nordeste.
Depois de 20 anos, voltou ao esporte após ganhar um time, presente do músico de blues André Christovam. Para esse torneio, treinou cerca de dois meses, tendo como parceiros Felipe, seu filho, e o músico Christovam.
Para homenageá-lo, a Federação Paulista de Futebol de Mesa o inscreveu com o número 14, o mesmo que usava na seleção brasileira de basquete e com o qual joga no Corinthians-Amway.
Em 1997, Oscar deve disputar o Campeonato Paulista individual e por equipes, competindo pelo Maria Zélia, clube da zona leste pelo qual está inscrito.
Equipes Oscar levou três equipes para usar nos jogos: o Fluminense, seu time de criança, o Santos, "da era Pelé" e a seleção brasileira de 1970, "a melhor do mundo", segundo ele próprio. Jogou com o Fluminense e o Santos.
Na primeira partida, contra Noriaki Nazima, venceu por 4 a 2, jogando com o Fluminense.
Depois, com o mesmo time, empatou com Vicente Zacharias, em 2 a 2. Na terceira partida, jogando com o Santos, foi derrotado por Sydney Alves por 6 a 2. E com o Fluminense perdeu para Reinaldo Ferreira por 6 a 3.
"É diferente jogar com ele, que é nosso ídolo. O Oscar joga bem, mas está ainda começando", disse Ferreira, após o jogo.
"Depois que acabou a pressão psicológica, aconteceu o que eu esperava: perdi", brincou Oscar.
O ala deve servir de garoto-propaganda para a divulgação do esporte.
"Esperamos que o número de adeptos aumente", disse Élcio Massimi, presidente da entidade.

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