São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996
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Comida local vale quanto pesa

ARTHUR VERÍSSIMO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A cozinha dominicana é rica e apetitosa. Para apreciá-la, o melhor é fazer uma peregrinação gastronômica pelos restaurantes da capital, Santo Domingo.
Nos locais típicos, encontramos um serviço que se assemelha à comida por quilo que se espalhou por São Paulo feito praga.
A diferença é a forma primitiva de preparo dos pratos dominicanos. Há arroz e feijão, carne de vaca, frango, e vários vegetais com ingredientes secretos, além da tradicional banana cozida.
Muitas frutas e sucos frescos de tamarindo, sapoti, abacaxi e graviola acompanham o bandejão.
Nos restaurantes mais requintados predomina a tradição da culinária espanhola.
Há o famoso cozido espanhol, que em cada região tem um estilo particular de preparo, a maravilhosa paelha valenciana e suculentos frutos do mar grelhados.
Existem outros manjares da culinária local, como o pescado com coco e o cabrito de Azua, que tem um sabor único. O cabrito alimenta-se com orégano silvestre. Assim, não é necessário temperá-lo.
Outra viagem são os pasteizinhos feitos nas ruas, especialmente na El Conde, a mais movimentada do comércio da cidade.
Para acompanhá-los, água-de-coco ou as deliciosas cervejas locais Presidente e Soberana.
Para amantes do rum, a República Dominicana fabrica alguns dos melhores do Caribe. Valem a pena o popular Barceló e o requintado Bermudez.

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