São Paulo, terça-feira, 12 de novembro de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Governo não muda o projeto do FGTS Sugestões da Força não são acatadas FERNANDO GODINHO
Mesmo sem o apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical, o Ministério do Planejamento vai concluir o projeto, que deverá ser enviado ao Congresso na semana que vem. A Folha apurou que as centrais vão articular com os parlamentares a rejeição ao texto, que cria os FMPs (Fundos Mútuos de Privatização) do FGTS. Por meio desses fundos, que serão administrados por bancos, os trabalhadores poderão direcionar até 50% de seu FGTS a operações com ações de empresas estatais. Caso o projeto seja aprovado, as centrais aconselharão seus filiados a não aplicarem o FGTS nos FMPs. A idéia do governo é aumentar a remuneração dos recursos do FGTS, que rendem TR mais 3% ao ano. As centrais concordam com o aumento da rentabilidade, mas defendem uma reformulação geral do fundo. A Força Sindical fez proposta alternativa. O governo avalia que o FGTS deve continuar atrelado aos financiamentos habitacionais e de saneamento. Caso contrário, esse papel teria de ser desempenhado pelo Tesouro Nacional, já comprometido com resultados deficitários. A aplicação nos FMPs será limitada aos R$ 6 bilhões de débitos do Fundo de Compensação das Variações Salariais (que cobre subsídios no SFH) junto ao Fundo de Garantia. Texto Anterior: Desemprego volta a crescer em SP Próximo Texto: As mudanças no FGTS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |