São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996 |
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Promotor acompanhou apuração
DA REPORTAGEM LOCAL O promotor Eduardo Araujo da Silva disse que acompanhou as investigações do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) "a distância".Ele foi responsável pelo pedido à Justiça de libertação dos primeiros acusados pelo crime no Bodega. Segundo Araujo, os primeiros presos relataram "sevícias e crueldades impressionantes", que teriam sido praticadas nas dependências do 15º DP, para confessarem o crime. O promotor disse ontem que não poderia "emitir juízo" quanto a autenticidade das novas prisões. "Por enquanto, esse é um assunto que compete à polícia", disse ele. Ele afirmou que os atuais acusados e os libertados "pertencem a quadrilhas diferentes". Araujo disse que recebia informações por telefone da diretoria do DHPP sobre o andamento das investigações e que esteve duas vezes no departamento para acompanhar reconhecimentos e depoimentos dos acusados. Segundo ele, os dois novos acusados -Sivanildo Oliveira da Silva e Sandro Marcio Olímpio- não confirmam o envolvimento dos nove acusados anteriormente. A libertação dos acusados do crime do bar Bodega chegou a acirrar a disputa entre a polícia e o Ministério Público de São Paulo. Isso porque, três semanas antes da libertação dos acusados, o promotores e delegados polemizavam em torno do ato normativo do Ministério Público que prevê o controle externo da polícia. Texto Anterior: Delegado nega tortura e abuso de poder Próximo Texto: Coordenadora quer evitar erro Índice |
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