São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996 |
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Indicações são estudadas
AURELIANO BIANCARELLI
O desafio na atual fase da "Batista operation" é descobrir exatamente em quais casos ela é indicada. Até agora, a cirurgia vem sendo usada em casos terminais de miocardiopatias dilatadas -doenças que atacam o músculo cardíaco e aumentam seu tamanho. O Instituto do Coração de São Paulo (Incor) fez 27 dessas cirurgias desde o ano passando. Os pacientes vêm sendo acompanhados dentro de um protocolo de pesquisa. No primeiro ano, o índice de mortalidade foi de 30%. "Os resultados indicam que a imensa maioria dos operados apresenta melhora na função do coração", diz Noedir Stolf, diretor da divisão cirúrgica do Incor. O médico -que enviou um assistente para ver a cirurgia de Batista- diz que o Incor está "fazendo um estudo científico sobre essa técnica, investigando os problemas". Alfredo Fiorelli, diretor do Centro de Transplantes da Secretaria da Saúde e cirurgião do Incor, diz que é preciso mais tempo para avaliar o método de Batista. "Ainda não conhecemos as reações e eventuais intercorrências a médio e longo prazo", diz. (AB) Texto Anterior: Pacientes têm vida normal Próximo Texto: Bala perdida fere garota de 12 anos em vila no Rio Índice |
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