São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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Omo procura responder à exigência da brasileira
CGF
As brasileiras não apenas jogam a roupa suja na máquina. Muitas esfregam as partes mais sujas, como punhos e colarinhos das camisas e, em sua maioria, deixaram a roupa de molho antes da lavagem na máquina. "As mulheres brasileiras têm um padrão de exigência muito alto em relação à limpeza das roupas. Isso talvez possa ser relacionado com a herança cultural do catolicismo dos portugueses, na medida em que as máculas, inclusive das roupas, devem ser eliminadas", explica Suzana Rozenberg, diretora do grupo Gessy Lever, fabricante do Omo. Ela acredita que o sucesso do Omo, tanto em vendas quanto marca de destaque, se deve, em parte, à decisão da empresa de procurar atender a essas peculiaridades das brasileiras. Foi exatamente por isso que nos dois últimos anos a Gessy Lever fez três lançamentos e um relançamento de versões do sabão em pó Omo no Brasil. Nunca a Gessy Lever (como o grupo Unilever é conhecido no Brasil) havia feito tantos lançamentos de sabão em pó num prazo tão curto. Com o Plano Real, houve um aumento na demanda por Omo suficientemente firme para justificar maior frequência nos lançamentos. Dados do Instituto Nielsen sobre o mercado brasileiro de sabão em pó mostram que a marca Omo detém participação de 67,5%. Rozenberg não cita maiores detalhes sobre faturamento com a marca Omo no Brasil, mas informa que neste ano suas vendas terão crescimento superior a 10% em relação a 95. Texto Anterior: Hellmann's muda e mantém liderança Próximo Texto: Danone sempre pesquisa carências do consumidor Índice |
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