São Paulo, sábado, 16 de novembro de 1996 |
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TRE apura abstenção de 33%
DANIELA FALCÃO
A Polícia Militar e o Exército tiveram de atuar várias vezes para impedir confronto de grupos. No bairro de Quintas (zona norte), soldados do Exército foram chamados para impedir que militantes do PSB e PT brigassem durante visita de Vilma. A batida de um carro em um poste numa das principais avenidas da zona norte deixou 88 seções sem energia elétrica por 45 minutos. As urnas eletrônicas foram acopladas a baterias de carro. Quatro urnas apresentaram defeitos e foram substituídas por voto manual. A Polícia Federal prendeu duas pessoas que faziam boca-de-urna. Também foram apreendidos quatro ônibus que transportavam eleitores irregularmente. Uma rádio "pirata" instalada no Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana que fazia propaganda da candidata do PT foi fechada pela PF no início da tarde. Desde a manhã, os agentes federais tentavam rastrear a emissora. Apesar de a maioria dos bares ter obedecido à determinação de não vender bebidas alcoólicas até as 20h, nas praias mais afastadas a "Lei Seca" não foi cumprida. As candidatas votaram no início da manhã, aproveitando a tarde para visitar locais de votação considerados seus redutos eleitorais. O dia das candidatas Fátima votou por volta das 9h30 na Escola Nossa Senhora das Neves, no Alecrim, acompanhada pelo candidato a vice, George Câmara (PC do B), e pelo presidente da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Francisco Urbano. Vilma de Faria votou às 10h20, acompanhada de vereadores do PFL e PSB. Depois visitou seções na favela da Mãe Luiza e nos bairros das margens do rio Potengi. Texto Anterior: Exército barra boca-de-urna Próximo Texto: Candidato do PT é virtual eleito Índice |
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