São Paulo, sábado, 16 de novembro de 1996 |
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Jobim quer ampliar cooperação policial
DANIELA PINHEIRO
A idéia é possibilitar ainda mais a troca de informações e o planejamento de operações policiais conjuntas para combater o crime organizado internacional. A proposta será debatida durante a 1ª Reunião de Ministros da Justiça e do Interior do Mercosul, no próximo dia 22, em Santa Maria (RS). O governo brasileiro recebeu o indicativo positivo dos outros países para aprovar o acordo. "Até agora temos tido uma experiência restrita, mas bem-sucedida. Isso servirá de exemplo", disse o secretário-executivo do ministério, Milton Seligman. Em março, foi assinado o Acordo da Tríplice Fronteira, que permitiu à PF (Polícia Federal) do Brasil, à Gendarmeria Argentina -polícia federal subordinada às Forças Armadas- e à Polícia Nacional do Paraguai monitorar a fronteira de Foz do Iguaçu (PR). O assessor internacional do Ministério da Justiça, Roberto Ardenghy, afirmou que, graças ao acordo, a polícia brasileira conseguiu prender assaltantes de banco e devolver carros roubados levados para nações vizinhas. Jobim quer incluir o Uruguai entre as fronteiras a serem monitoradas pelo governo brasileiro. "É muito importante que todos os países tenham o mesmo princípio", disse o secretário. Também serão examinadas propostas de uniformização das leis de defesa do consumidor e a possibilidade de troca de prisioneiros. "Há países em que existe uma proteção maior ao consumidor, o que força o mercado a investir mais para se adequar à lei", disse Seligman. Sobre os condenados estrangeiros, a solução iria descongestionar as cadeias. Texto Anterior: Ambulante é morto em ônibus na Grande SP; Sete presos fogem de cadeia no interior; Ruas alagam na zona sul de São Paulo Índice |
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