São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996
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Saiba como escolher um importado

Preço de alemães é mais estável

LUCIANO SOMENZARI
DA REPORTAGEM LOCAL

O preço do automóvel importado usado vem caindo bastante nos últimos seis meses.
A maioria dos revendedores prefere não citar números, mas alguns lojistas dizem que a queda -dependendo da marca- chega a 40% do valor do carro, depois do primeiro ano de uso.
Entre os carros nacionais, na mesma situação, a desvalorização está entre 10% e 20%.
A perda de preço do carro depois que sai de fábrica é conhecida, entre os revendedores, como taxa de depreciação.
Há algumas marcas estrangeiras que estão com a imagem arranhada, em se tratando de carros de segunda-mão (veja quadro abaixo).
"Os importados sentem mais por causa dos avanços tecnológicos cada vez mais rápidos", diz Décio Berman, da Fórmula 7.
Paulo Afonso Costa, da Veneza, lembra que a simples expectativa de a marca deixar de ser estrangeira ajuda na queda do preço.
Nos últimos meses, importadoras como Renault, Chrysler, Honda, Toyota, entre outras, anunciaram instalação de fábricas no país.
Topo de linha
Um Audi A6 95, com câmbio automático, pode ser comprado na Fórmula 7 por R$ 54 mil. Há seis meses, de acordo com Berman, o mesmo carro custava R$ 62 mil.
Berman destaca que veículos com muitos equipamentos -os topo de linha-, e utilitários como picapes e jipes têm taxa de depreciação bem menor.
Na Canter Veículos, um jipe Kia Sportage 95, com tração nas quatro rodas custa R$ 28 mil.
O mesmo modelo novo é vendido por cerca de R$ 32 mil. Uma taxa de depreciação de 12%.
Um Mitsubishi Eclipse 93 pode ser adquirido na Tigger Car por R$ 25 mil. O preço é R$ 4.000 a menos do que era cobrado há um ano.

Onde encontrar - Fórmula 7: tel. (011) 829-7722; Veneza: tel. (011) 853-2033; Tigger: tel. (011) 258-5242; Davox: tel. (011) 521-2255

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