São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 1996 |
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Carro da Presidência deixa Itamar a pé em Brasília Ele e namorada June Drummond tiveram que pegar um táxi WILLIAM FRANÇA
Superaquecido, o Chevrolet Ômega parou logo no início do Eixo Rodoviário Sul, obrigando Itamar e sua namorada, June Drummond, a tomarem um táxi no meio do caminho. Itamar pagou a corrida, no valor de R$ 16,50, com um cheque. "O carro quebrou", justificou Itamar, que aparentemente não se irritou com o episódio. Segundo a Seção de Apoio e Segurança aos Ex-Presidentes, localizada no Palácio do Planalto, houve falha na assessoria de Itamar. Além do Ômega, ele tinha à sua disposição um Fiat Tempra -que estava ocupado por sua assessoria. Por lei, os ex-presidentes têm direito a dois carros, dois motoristas e quatro assessores -que trabalham como seguranças-, todos custeados pela Presidência da República. Itamar só usa esses recursos enquanto está no Brasil. Ele é embaixador do país junto à OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington. Itamar foi recebido no aeroporto de Brasília por um grupo de ex-assessores -entre eles, o ministro do Supremo Tribunal Federal Maurício Corrêa-, pela namorada June e por simpatizantes da sua candidatura à Presidência em 1998. "Quem criou o real tem um compromisso com o Brasil. Itamar 98, um compromisso real", dizia adesivo distribuído. Texto Anterior: Força do hábito Próximo Texto: Para Sarney, Vale pode servir à reeleição de FHC Índice |
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