São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 1996 |
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Corinthians aguarda clima de guerra
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O time faz jogo decisivo, às 20h30, contra o Internacional, que também luta pela classificação. Ambos precisam da vitória para continuar com chances. Um empate pode eliminar os dois do Brasileiro. Com 31 pontos, o Corinthians é o 12º colocado. Com 32, o Inter é o nono. Os oito primeiros passam para as quartas-de-final. "O jogo é tão importante que eu vou fazer a barba e cortar o cabelo", brincou o meia Neto. "Gosto de decisões. Não adianta fazer três gols contra o Arapiraca, tem que fazer contra o Inter." A importância do confronto de hoje não é a única explicação para o provável clima de guerra no Sul. A diretoria e a torcida do time gaúcho estão revoltados com o técnico Nelsinho, que deixou a equipe para assumir o Corinthians com o Brasileiro em andamento. Anteontem, foi hostilizado em Porto Alegre ao depor em processo movido contra ele pelo Inter. "Vão me xingar, vaiar, chamar de traidor, mas eu não entro em campo. O time está tranquilo e preparado para as provocações." A esperança corintiana é receber o apoio de torcedores do Grêmio. "Vamos explorar a rivalidade entre eles", disse o diretor Wadih Coury. "O Grêmio até nos cedeu sua concentração." A escalação Neto e Marcelinho juntos, desde o início do jogo, deverão ser a arma do Corinthians. O meia-atacante, com dores musculares, não treinou ontem, mas atua hoje. Na defesa, volta o goleiro Ronaldo, recuperado de contusão. O zagueiro Gino substitui Henrique, suspenso. "Ele está muito melhor tecnicamente do que o Alexandre Lopes", justificou Nelsinho. NA TV - Bandeirantes, ao vivo, às 20h30, menos para Porto Alegre Próximo Texto: Souza viaja e fica no banco Índice |
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